Carlo Petrini (Slow Food) em entrevista à revista Planeta* disse que a primeira-dama Michelle Obama, atendendo a pedido de Alice Waters - vice-presidente do movimento Slow Food - fez uma horta em casa. O fundador do Slow Food destacou o exemplo de Michelle Obama. Segundo Petrini, devemos "superar o conceito de consumidor e reforçar o de coprodutor, pois comer é um ato agrícola". E o consumidor, para ele, não pode ser passivo. Ele propõe uma educação com contato com a terra e alerta para o tempo que as crianças europeias gastam diante da tevê - uma média de 3h/dia. O pai do Slow Food argumenta que "as crianças bombardeadas pela publicidade ficam destituídas de critério seletivo, perdendo assim a capacidade de decodificar as mensagens que as absorvem inteiramente. Por isso, é preciso colocá-las em contato com a terra, para que compreendam como se semeia, se cuida da planta, que fruto ela dá... Para que conheçam as leis e os processos da vida que determinam suas próprias existências." Sobre o movimento Slow Food ser uma utopia, ele respondeu: "- Quem planta utopia colhe realidade."
*Fonte: revista Planeta, edição 455 - agosto/2010, p.7.
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Com horta, sem horta, as crianças precisam mais de poesia!
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