sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Férias

Monet
 
 
no rastro da canção do vento
eu sigo
 
 
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não haverá postagens no Balaio este mês.
até logo, logo!


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

O que pode o poeta?

Nicolas Behr
Foto: Truman Macedo
  

Nicolas Behr, poeta da geração mimeógrafo, em entrevista publicada no Amálgama, diz como descobriu a linguagem poética, por que se tornou poeta e fala sobre sua obsessão poética: a cidade de Brasília. E também fala sobre amor, humor e a vida.

Entrevista feita por Viviane C. Moreira: aqui.

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Minha página no Amálgama: aqui.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Além da imagem

Foto: Guto Muniz

 
Espelho. Imagem. 
Reflexos: côncavo-convexos.
Projeções. Simetrias. Olhar perplexo.
Tempo demais. Tempo de menos.
Urgência. 
Entre o ser e o aparecer, estranhamento.
Aquele que se vê já não se reconhece.
Onde se perdera?
Em que ponto obscuro do cotidiano?
 
Um homem e três tempos: Horácio jovem; Horácio adulto; Horácio maduro. Um homem que olha para trás a fim de entender quando deixou de existir. Um homem que, quando jovem, se dizia ter nascido para ser poeta. Um homem adulto que se torna advogado. Um homem maduro que se vê como seu próprio traidor.

Horácio se estranha. Horácio se julga. Horácio se queixa. Constata ter sido seu próprio traidor. Horácio conta e reconta sua história de traição. Fala da vida. Da sobrevivência. Da existência. Do estar no mundo entre o nascimento e a morte.

Em algum ponto do seu percurso, o ser poeta não coube mais na sua vida. Horácio perdeu-se da sua poesia. Horácio traiu a poesia. Maduro, despe-se diante de um espelho e se indaga:

"- É isso o que restou? Um monte de carne e ossos? Cadê a alma?"

O espelho não prende mais Horácio naquilo que ele não vê. As simetrias não confortam mais Horácio, que nos adverte:

"- A vida é torta. A simetria acalma."
 
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Peça: Horácio
Dramaturgia: Edmundo de Novaes Gomes.
Direção: Carlos Gradim.
Montagem: Odeon Companhia Teatral.
Com Geraldo Peninha, Leonardo Fernandes e Sávio Moll.
 
A peça integrou o Verão Arte Contemporânea (VAC) 2014.

Mais sobre a peça: aqui.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Verão & Arte


Última semana da oitava edição do Verão Arte Contemporânea (VAC) em BH.

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"O VAC tem por objetivo compreender o nosso tempo através de um recorte cultural que respeite as diversidades expressivas de sua época e abra espaço pra novos formatos na criação artística. Com este objetivo, a cada edição o Verão Arte Contemporânea inclui novos artistas e pensadores, dentro de um caráter de mobilidade e transformação conivente com a época em que vivemos.
Para esta 8ª edição, o VAC propõe a valorização da memória afetiva. Uma série de inventários será realizada em diversos formatos começando pela instalação Desusáveis na abertura do Verão. Na gastronomia, realizaremos o banquete Em busca do tempo Perdido que promoverá um resgate de receitas antigas, e, na literatura, o Sarau do Memorial será seguido de um Escambo de livros reforçando a proposta do inventário.
A cada edição são inseridas novidades na programação. Em 2014, o foco está nas Artes Visuais, com a inserção da fotografia e o circuito de visitação aos Cineclubes da cidade de Belo Horizonte, comprometidos com uma programação diferenciada e não comercial. O Verão na Moda inaugura uma proposta de venda de roupas e adereços, num formato itinerante, com a circulação de uma Kombi em diferentes pontos da cidade.
O VAC 2014 mantém as áreas de teatro, dança, música, artes visuais, cinema, literatura, moda, gastronomia e arquitetura, além de um sistema de redes, estabelecendo parcerias com Instituições Culturais cujos projetos tenham afinidade com a proposta do Verão."

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Idealização e produção: Grupo Oficcina Multimédia (GOM).

Direção artística: Ione de Medeiros

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Programação: aqui