A Ordem dos Advogados do Brasil e o Ministério Público Federal* reagiram aos erros do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizado no fim de semana, levantando "a possibilidade de pedir a anulação do teste". Segundo nota do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep), órgão responsável pela avaliação, novo teste poderá ser realizado, em último caso, somente para os candidatos das provas amarelas que fizeram prova no sábado - no caderno amarelo das provas havia erros de impressão e questões duplicadas.
"Além da confusão no caderno de provas de cor amarela, em BH, um estudante foi detido sob a suspeita de fotografar partes da prova e publicar as imagens na internet. Segundo a Polícia Federal, o jovem alegou que teria feito uma 'pegadinha' para ridicularizar o concurso. (...) Em Pernambuco, um jornalista enviou de dentro do banheiro mensagens de celular revelando o tema da redação. O Ministério da Educação informou que o repórter será processado por cometer ato ilícito."
De acordo com a nota no jornal sobre o Enem 2010, "havia segurança de menos - como os documentos dos candidatos só eram checados dentro da sala onde os exames seriam feitos, era possível a uma pessoa estranha chegar bem perto sem que ninguém lhe perguntasse o que fazia ali."
*Fonte: Estado de Minas, Caderno Gerais, p. 17 e p.19, 8/11/2010.
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Estudantes que fizeram provas em BH criticaram a fiscalização. Não havia sistema de detecção de metais. Segundo uma estudante, "os banheiros estavam liberados" - sem fiscais.
O Enem possibilita a entrada em universidades, incluindo a UFMG, e também funciona como supletivo - a nota do Enem tem eficácia para validar a conclusão do ensino médio.
Todos devemos ficar de olho, ou não?
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