segunda-feira, 13 de maio de 2013

Emily Dickinson no teatro

Analu Prestes
 
 
A personagem, na bela interpretação de Analu Prestes, convida-nos a conhecer sua história na peça Emily. Ela se apresenta como uma pessoa diferente e revela como a poesia se tornou a sua vida.
 
Por que a história de Emily nos fascina? Que encanto a personagem desperta em nós? O que nos separa dela? Que mundo é esse de Emily? O que há de mágico em seu jardim? Na sua fala? Em seus silêncios? No seu assombro de menina, de mulher?
 
E-m-i-l-y  D-i-c-k-i-n-s-o-n. Filha. Irmã. Menina. Poeta. Uma mulher que não saiu de casa, que não conheceu o mundo de fora. Uma mulher cuja vida foi vivida dentro. De casa. Do quintal. Da família. Do ser. Entre o ser. Dentro do ser que se abre ao infinito e não despreza a morte.
 
No infinito a sabedoria se expande. A vida vai além de todos os muros. Como os poetas que ousam voar. Como os passarinhos que nascem pra voar. Como os começos. Como "o azul, de todos os começos", frase de Hilda Hilst, citada por Analu Prestes, entre as borboletas azuis que enfeitam a entrada do teatro, anunciando a beleza de um mundo de delicadeza que está por vir.
 
 
***
 
Teatro Poeirinha - Rio de Janeiro.
Texto de William Luce, adaptado por Eduardo Wotzik.
Direção: Eduardo Wotzik.

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