Difícil listar as belezuras da manifestação #Elenão #Elenunca #Nothim realizada em várias cidades do Brasil e do mundo. Em Belo Horizonte, a concentração começou às 12h na Praça Sete e de lá marchamos para a Praça da Estação.
Sim, a beleza estava presente. Nos corpos. Nos rostos. Nas bocas. Nos gritos. Nos pés. Nas
pernas. Nos punhos. Nos braços. Nas mãos. Nos tambores. E a felicidade
também estava lá: e-n-t-r-e. A alegria de viver dentrofora dos corpos. Muitas famílias. Pais e filhos e avós e netos. Famílias de amigas. Famílias de amigos. Famílias de sangue. Famílias de afeto. Famílias,
todas juntas. Se esta realidade foi
ignorada pela equipe de algum político - foi sim um erro grosseiro. Imperdoável um político negar o que existe - que política é essa afinal? Esta
realidade não passou a existir agora. Existe já há um tempo. Há bastante
tempo está instalada na nossa sociedade. Uma das conclusões (entre tantas): a realidade, por vezes,
costuma ser muito mais feliz do que todos e mais todos os devaneios e
delírios de felicidade.
E no meu universo, uma das falas mais lindas que escutei foi a da minha sobrinha: "aconteça o que acontecer um dia vou poder
dizer aos meus filhos - sim, eu estava lá."
Além de nós - milhares de mulheres e de homens e de crianças e de idosos de carne e ossos - ela, a Heleninha, também esteve lá: aqui
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